A partir deste 1º de maio, o salário mínimo será de R$ 1.320,00 para trabalhadores ativos, aposentados e pensionistas. Lula reconheceu que o aumento é pequeno, mas real, visto que nos últimos seis anos, o reajuste do salário-mínimo ficou abaixo da inflação acumulada.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez o anúncio neste domingo (30), juntamente com sua intenção de enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei que garante reajuste do salário mínimo acima da inflação. Além disso, Lula prometeu isentar o pagamento de imposto de renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais até o final de seu mandato em 2026.
Em pronunciamento na televisão e rádio, em comemoração ao Dia do Trabalhador nesta segunda-feira (1º), Lula adiantou que o projeto visa tornar permanente o reajuste anual do salário mínimo acima da inflação. O presidente destacou a valorização do salário mínimo como parte de seu plano de governo, que busca recuperar conquistas perdidas pelos trabalhadores nos últimos anos.
Lula também mencionou a medida que aumenta a faixa de isenção do Imposto de Renda a partir de maio, uma promessa de campanha. O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, já havia anunciado a correção da tabela. A faixa de isenção, congelada há oito anos em R$ 1.903,98, passará para R$ 2.640,00 mensais.
Até o final do mandato, Lula prometeu elevar a faixa de isenção para R$ 5 mil mensais. O governo federal planeja implementar a medida a partir de maio, combinando um aumento na faixa de isenção para R$ 2.112 e um desconto de R$ 528 sobre o imposto retido na fonte. A soma dos dois valores chega a R$ 2.640,00 – o equivalente a dois salários mínimos de R$ 1.320.
O presidente defendeu a valorização do salário mínimo como um importante instrumento de transformação social e ressaltou que o Brasil só se reconstruirá com a valorização dos trabalhadores. Ele lembrou que a política de valorização do salário mínimo, durante os governos petistas entre 2003 e 2016, tirou milhões de brasileiros da extrema pobreza e impulsionou a economia, gerando novos empregos.
Edição do Anexo 6: Sérgio Botêlho, com informações da Agência Brasil
