O Governo Federal anunciou nesta quinta-feira, 30, um conjunto de medidas no setor da Economia a que dá o nome de Arcabouço Fiscal. O plano prevê um piso de gastos para o país, aumentando, ao mesmo tempo, os investimentos reais. As despesas, no entanto, passarão a depender diretamente das receitas do governo. O anúncio foi feito pelos ministros Fernando Haddad, da Fazenda, e Simone Tebet, do Planejamento.
De acordo com as informações divulgadas, despesas com saúde, educação e emendas parlamentares poderão crescer acima das demais despesas, dando prioridade a esses setores. O sucesso do plano, contudo, dependerá do aumento das receitas do governo.
O ministro Fernando Haddad garantiu que não haverá aumento de impostos, mas ressaltou que aqueles que não pagam impostos, como os mais ricos, passarão a fazê-lo. A reforma tributária é vista como um passo importante para garantir o sucesso da proposta do governo.
O mercado financeiro reagiu bem ao anúncio. O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) registrou alta, e o Real se valorizou frente ao dólar. Economistas, porém, estão divididos em relação à eficácia das medidas anunciadas. Apesar disso, o saldo do anúncio foi positivo para os planos do governo.
Agora, o Arcabouço Fiscal depende da aprovação do Congresso Nacional. O governo espera que as medidas possam contribuir para a retomada do crescimento econômico e a manutenção do equilíbrio fiscal, garantindo investimentos em áreas prioritárias e promovendo maior justiça tributária.
Edição do Anexo 6: Sérgio Botêlho
