Governo Lula apresenta Arcabouço Fiscal para controle de gastos e redução do déficit público

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, dá entrevista coletiva,para detalhar as primeiras medidas econômicas do governo.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresenta projeto aos senadores que visa zerar déficit público até 2025

Na manhã de hoje, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresenta aos senadores o projeto de Arcabouço Fiscal, elaborado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A proposta, que já foi apresentada ao presidente Lula e aos deputados federais, busca controlar os gastos públicos e reduzir o déficit, estabelecendo um limite para as despesas em relação às receitas.

De acordo com o projeto, as despesas do governo não poderão ultrapassar 70% das receitas, visando eliminar o déficit público até 2025. A medida é vista como uma estratégia importante para equilibrar as finanças públicas e promover o desenvolvimento sustentável do país. Além disso, a proposta busca garantir a responsabilidade fiscal, evitando o endividamento excessivo e a inadimplência no pagamento de compromissos.

Fernando Haddad, que é o responsável pela apresentação e defesa do projeto no Congresso Nacional, destacou a importância do Arcabouço Fiscal como instrumento de controle dos gastos públicos e de promoção da eficiência na gestão dos recursos. “É fundamental que busquemos medidas para garantir a sustentabilidade das finanças públicas, assegurando recursos para investimentos em áreas prioritárias, como saúde, educação e infraestrutura”, afirmou o ministro.

Após a apresentação aos senadores, o Ministro da Fazenda concederá uma entrevista coletiva ainda nesta quinta-feira, 30,, na qual anunciará publicamente as medidas propostas pelo Arcabouço Fiscal. Espera-se que Haddad explique em detalhes os mecanismos que serão utilizados para garantir o cumprimento das metas estabelecidas e os impactos das medidas na economia brasileira.

O projeto de Arcabouço Fiscal deve dar entrada no Congresso Nacional até esta sexta-feira, 31. Caso seja aprovado, seguirá para sanção presidencial e entrará em vigor como lei. A expectativa é de que o debate em torno da proposta seja intenso, com discussões sobre as melhores estratégias para garantir o equilíbrio das contas públicas e a retomada do crescimento econômico no país.

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