Reforma: queda de braço vai se intensificar

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Está começando a esperada queda de braço no Congresso Nacional que somente tende a se intensificar a partir da próxima semana com o início do debate mais substantivo sobre a reforma da Previdência.

Depois de o presidente Bolsonaro haver acenado com algumas concessões e anunciado que o governo iria se contentar com uma economia de 800 milhões de reais, a partir da reforma, os líderes governistas, agora, endureceram o discurso.

Segundo a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselman (PSL-SP), outras modificações na reforma da Previdência (PEC 6/15), além da retirada das alterações no Benefício da Prestação Continuada (BPC) e na aposentadoria rural, não deverão ser aceitas.

Conforme enfatizou Hasselman, se o governo fizer mais concessões, a reforma pode não chegar ao objetivo do governo que é justamente a economia de R$ 1 trilhão em dez anos.

Acontece que não é somente a oposição que pretende mexer na proposta original do governo. Também o Centrão, por motivos diversos, parece ter a intenção de modificar alguns itens da proposta governamental.

Em meio a motivos confessadamente políticos, os líderes dos partidos que formam o Centrão mostram-se preocupados com a repercussão de seus posicionamentos na base eleitoral de cada um. E, por isso, estão inquietos.

De sua parte, as lideranças representativas de categorias as mais diversas estão se mobilizando para influir de forma mais categórica no andamento dos debates e na votação da proposta da reforma previdenciária.

Tudo isso vai estar em ebulição a partir da próxima semana, portanto, o que terá influência decisiva sobre o andamento da reforma, que vai depender do poder de cada uma dessas forças em movimento.

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