Nesta sexta-feira, 22, o assunto mais abordado nas manchetes, sendo o principal foco do O Globo e do O Estado de São Paulo, é o da delação do ex-ajudante de Ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, dizendo que discutiu golpe com o ex-presidente e militares. Em ambos os jornais, a informação de que o ex-comandante da Marinha teria declarado apoio à tese golpista. Já a Folha de São Paulo destaca votação no Supremo Tribunal Federal que, por 9 a 2, derrubou a tese de marco temporal como requisito a demarcação de terra indígena. Enfim, o Valor Econômico realça em sua manchete que o saldo da balança de petróleo e derivados atingiu recorde no acumulado do ano.
Manchetes do dia:
“Bolsonaro consultou Forças sobre golpe, delata Cid à PF; Exército fala em ‘depuração’. Segundo ex-ajudante de ordens, comandante da Marinha apoiou ideia.” Manchete de capa do Estadão.
“Supremo derruba marco temporal de terra indígena. Por 9 votos a 2, tese de que 1988 é referência para demarcação não foi aceita.” Manchete de capa da Folha.
“À PF, Cid diz que discutiu golpe com Bolsonaro e militares. Ex-ajudante de ordens afirma em delação que ex-comandante da Marinha declarou apoio a tese golpista. Ex-presidente nega articulação contra as leis.” Manchete de capa do O Globo.
“Saldo da balança de petróleo e derivados atinge recorde no acumulado do ano. Até agosto, o superávit é de US$ 13,8 bilhões, alta de 33,3% sobre o mesmo período de 2022; venda de óleo bruto responde por 11% das exportações.” Manchete de capa do Valor Econômico.
Editoriais do dia:
“O aviso do BC. Como aponta o órgão, queda dos juros a níveis adequados depende de metas fiscais.” Editorial da Folha.
“Desafios da longevidade. Governos precisam criar políticas que se antecipem à alta de casos de demência.” Editorial da Folha.
“Correção da ‘pedalada climática’ aumenta a credibilidade do Brasil. Decisão põe fim à manobra de Bolsonaro que permitia ao país afrouxar meta de emissão de gases.” Editorial do O Globo.
“Ataque do PT ao TSE é cínico e oportunista. Justiça Eleitoral tem garantido a democracia e organizado os pleitos de forma exemplar.” Editorial do O Globo.
“Quem decide sobre aborto é o povo. Uma alteração na legislação manejada pelo Judiciário seria intolerável violação da soberania popular.” Editorial do Estadão.
“O comedimento do Banco Central. Após reduzir os juros, Copom reforça a importância de que as políticas monetária e fiscal convirjam.” Editorial do Estadão.
“Mais uma oportunidade. Aproximação com os EUA, ainda que pontual, é boa notícia depois de tantas chances perdidas.” Editorial do Estadão.
“Em meio a incertezas, Copom mantém corte gradual de juros. O cenário externo, que era “incerto”, tornou-se “mais incerto”, porque as taxas de juros de longo prazo estão subindo nos EUA e o crescimento da China perde fôlego.” Editorial do Valor Econômico.
Bolsa de Valores
Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou a quinta-feira, 21, em queda de -2,15%, a 116.145 pontos. O dólar terminou o dia em alta de 1,13%, a R$ 4,93.