À exceção da Folha e do Estadão, os dois outros jornais da grande mídia impressa desta sexta-feira, 01 de setembro, focam na proposta orçamentária enviada pelo governo ao Congresso Nacional. Segundo O Globo, proposta amplia emendas à Saúde e confirma meta de déficit zero, mantendo os valores atuais do salário-mínimo. Já o Valor Econômico realça que a proposta do governo projeta aumento de 1,7% nos gastos públicos, com congelamento dos salários dos servidores. De sua parte, o Estadão realça a crise da Americanas e revela que em reunião, 40 dias antes da crise se tornar pública, cúpula dizia que empresa não tinha dinheiro. Enquanto isso, a Folha abre sua manchete para pesquisa Datafolha sobre a disputa pela prefeitura de SP, onde Boulos lidera intenção de votos.
Manchetes do dia:
” Em ata, cúpula dizia que Americanas ‘não tinha dinheiro’ e iria à guerra. Reunião ocorreu 40 dias antes de crise se tornar pública; executivos falavam em corte de R$ 1 bi.” Manchete de capa do Estadão.
” Boulos tem 32%, e Nunes 24% para a Prefeitura de São Paulo. Deputado do PSOL é rejeitado por 29%, e prefeito, por 26%, mostra Datafolha.” Manchete de capa da Folha.
“Lula amplia emendas à Saúde e corta gastos em Ambiente e Cultura. Proposta do governo para divisão de verbas federais confirma meta de déficit zero e salário mínimo em R$ 1.421. Congresso pode alterar.” Manchete de capa do O Globo.
“Orçamento de 2024 tem alta real de 1,7% das despesas e elevação de investimentos. Texto encaminhado ao Congresso congela os valores do Bolsa Família e os salários dos servidores. Manchete de capa do Valor Econômico.
Editoriais do dia:
“Câmera lenta. Estados devem buscar redução de letalidade e agilizar gravações a partir dos uniformes da PM.” Editorial da Folha.
“Apesar dos juros. Mercado de trabalho sustenta pouso suave do PIB, mas futuro depende de investimento privado.” Editorial da Folha.
“Meta fiscal do Orçamento é pouco realista. Para cumprir compromisso de zerar déficit, governo aposta em receitas incertas em vez de cortar despesas.” Editorial do O Globo.
“Aumento nos casos de Covid impõe maior urgência na vacinação. Menos de 16% tomaram vacina capaz de proteger contra novas variantes quando o ideal seria 95%.” Editorial do O Globo.
“Um Supremo para chamar de seu. Pretensão de Lula de colocar no STF alguém com quem possa ‘trocar ideias’ é ceder a um aspecto central do bolsonarismo: o exercício do poder configurado pelas relações de amizade.” Editorial do Estadão.
“As cidades no pós-pandemia. O Índice de Condições de Vida melhorou, exceto em relação à ‘estabilidade’, refletindo crescentes agitações sociais. Nas cidades latino-americanas, a matéria segue sendo maior desafio.” Editorial do Estadão.
“Mesmo com juro alto, EUA demoram a desacelerar. Com a inflação ainda longe da meta, não será surpresa se o FED elevar os juros o curto prazo, ainda que não na reunião de 20 de setembro.” Editorial do Valor Econômico.
Bolsa de Valores
Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou a quinta-feira, 31, em queda de -1,53%, a 115.742 pontos. O dólar terminou o dia em alta de 1,56%, a R$ 4,94.
