Mais um dia de inteira dedicação a temas econômico nas manchetes dos jornais da grande mídia impressa, nesta quinta-feira, 31. Nesse contexto, o assunto principal gira em torno das preocupações gerais com o déficit em 2024. É que o Congresso segue aprovando propostas que interferem, para o bem e para o mal, na perseguição do referido déficit. As manchetes, então, expressam exatamente essa realidade. Segundo O Globo, ‘governo precisará de R$ 168 bi extras para zerar déficit em 2024”. Para o jornal, o Senado ajudou nesse sentido ao aprovar reformulação do Carf. Já a Folha chama a atenção para a aprovação, pela Câmara, do projeto de desoneração fiscal que significa, de acordo com o jornal, revés para Haddad ao ameaçar o déficit zero. Quem segue na mesma linha de análise é O Globo, que chama a atenção para a aprovação também de benefício previdenciário aos 5,5 mil municípios. Enquanto isso, o governo divulga déficit de R$ 35,9 bi, “o segundo pior para o mês desde 1997”, conforme destaca o jornal.
Manchetes do dia:
“Governo precisará de R$ 168 bi extras para zerar déficit em 2024. Senado aprova reformulação no Carf e ajuda em meta fiscal.” Manchete de capa do Estadão.
“Câmara aprova desoneração e beneficia todos os municípios. Medida que impactará arrecadação é revés para Haddad ao ameaçar déficit zero.” Manchete de capa da Folha.
“Câmara aprova desoneração de setores que mais geral empregos. Deputados incluíram no texto um benefício previdenciário aos 5,5 mil municípios.” Manchete de capa do O Globo.
“Na véspera do envio do Orçamento, governo divulga déficit de R$ 35,9 bi. Resultado de julho foi o segundo pior para o mês desde 1997, com receitas em queda e despesas em alta.” Manchete de capa do Valor Econômico.
Editoriais do dia:
“O quartel e a urna. Proposta para conter politização de militares é menos ambiciosa, mas correta.” Editorial da Folha.
“Laico intolerante. Veto francês à túnica árabe em escolas atenta contra liberdade individual.” Editorial da Folha.
“Violência na Bahia expõe necessidade de uma política nacional de segurança. Nenhum governo tem apresentado resposta adequada para questão que continua a afligir a população.” Editorial do O Globo.
“Ministro não deve integrar conselho de empresas. Indicação de Carlos Lupi e Anielle Franco para Tupy contradiz código de ética da administração federal.” Editorial do O Globo.
“A eterna tentação de controlar a imprensa. Ao tentar impor restrições ao trabalho da imprensa, CPMI do 8 de Janeiro reverbera essa tentação.” Editorial do Estadão.
“Insistência num velho e caro erro. Governo quer usar Transpetro para alavancar indústria naval. PT não aprendeu nada com seus erros.” Editorial do Estadão.
“O dever de resgatar o SUS da UTI. Governador de SP acerta ao complementar os repasses ao SUS. Governo federal tem de fazer sua parte.” Editorial do Estadão.
“Reforma ministerial põe Lula ante difíceis escolhas. Gestores e ministros indicados por influência política estarão mais focados em oportunidades de gastos do que no equilíbrio orçamentário.” Editorial do Valor Econômico.
Bolsa de Valores
Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou a quarta-feira, 30, em queda de -0,73%, a 117.535 pontos. O dólar terminou o dia em alta de 0,31%, a R$ 4,87.