As manchetes dos jornais da grande mídia impressa desta sexta-feira, 25, focam, em sua maioria, em temas econômicos. No O Globo, a situação da Argentina volta a ser o foco. O jornal revela situação preocupante para o Brasil, a partir da crise naquele país, inclusive destacando que o Itaú deixou de operar em território argentino. De sua parte, a Folha diz que deputados estão querendo incluir os municípios entre os entes beneficiados por medidas de desoneração, no arcabouço fiscal. O que, segundo o jornal, põe em xeque as contas do governo. No Valor, o assunto realçado é da esfera financeira, registrando o aumento da negociação de ativos entre gestoras de private equity. O único que destoa da temática econômica é o Estadão, que destaca a decisão que o Supremo encaminha, pela maioria de seus membros, no sentido de descriminalizar a maconha.
Manchetes do dia:
” Votação no STF avança para só descriminalizar maconha. Haverá definição sobre quantidade que diferencie usuário e traficante.” Manchete de capa do Estadão.
” Deputados debatem incluir municípios em desoneração. Medida proposta por líder da União Brasil coloca em xeque contas do governo sob novo arcabouço fiscal.” Manchete de capa da Folha.
“Crise argentina já impacta empresas brasileiras, e Itaú deixa o país. Inflação galopante e instabilidade política abalam exportações de ramos como calçados e eletrônicos.” Manchete de capa do O Globo.
“Aumenta a negociação de ativos entre gestoras de private equity. Em 2022 e 2023, essas operações, chamadas de compras secundárias, somam US$ 3 bilhões; foram 11% das transações no segundo trimestre.” Manchete de capa do Valor Econômico.
Editoriais do dia:
“Brics+. Ampliação heterodoxa do bloco fortalece China; Brasil assume posição secundária.” Editorial da Folha.
“Rusga ambiental. Embate sobre exploração de petróleo expõe agendas conflitantes sob Lula.” Editorial da Folha.
“Debate de pré-candidatos republicanos reflete o peso de Trump no partido. Entre oito postulantes à candidatura presidencial, nenhum parece ter chance contra ex-presidente.” Editorial do O Globo.
“Ampliação do Brics reflete relevância menor do Brasil. Dos quatro fundadores originais do bloco, país é o único cuja influência diminuiu desde a criação em 2009.” Editorial do O Globo.
“Contra Bolsonaro, nada além da lei. No espírito do lavajatismo, eventual prisão não seria surpresa. Mas a lei não autoriza antecipação de pena.” Editorial do Estadão.
“Teto não resolve reforma tributária. Se quiser limitar a carga tributária, Senado terá de reduzir a lista de setores privilegiados.” Editorial do Estadão.
“A falsa austeridade do Legislativo. Câmara aprova reajuste do salário mínimo, mas se recusa a taxar paraísos fiscais e fundos de super-ricos.” Editorial do Estadão.
“China começa a por Brics a serviço de seus interesses. Com menos poder de influência, resta ao governo Lula definir se será um ativista em um bloco agora com feições mais anti-americanas e menos democráticas.” Editorial do Valor Econômico.
Bolsa de Valores
Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou a quinta-feira, 24, em queda de -0,94%, a 117.026 pontos. O dólar terminou o dia em alta de 0,54%, a R$ 4,88.
