No panorama atual brasileiro, as questões de igualdade de gênero, reforma tributária e política orçamentária estão dominando os principais títulos dos jornais neste domingo, 23 de julho.
Destacadamente, um grande desafio para as organizações modernas tem sido reter mulheres que alcançam posições de alto escalão. A manchete do Estadão sublinha a alta rotatividade que acompanha a crescente demanda por talentos femininos. À medida que mais mulheres alcançam posições de liderança, a retenção dessas líderes eficazes tem se tornado uma questão crucial, com muitas empresas ainda lutando para fornecer o suporte e as oportunidades adequados que permitiriam às mulheres prosperar no topo.
Enquanto isso, o cenário político brasileiro está focado na reforma tributária. A Folha destaca os planos do presidente da Câmara, Arthur Lira, de concluir a tão discutida reforma tributária até 2024. A medida, embora potencialmente benéfica para a economia, está causando um impacto significativo na dinâmica política do país, com Lira tentando exercer influência sobre o Senado. A proximidade da eleição, no entanto, poderia ser um entrave para a regulamentação.
Por fim, o O Globo traz à tona as questões de prioridades orçamentárias na política brasileira. A reportagem salienta que as emendas ao orçamento estão priorizando órgãos ligados ao Centrão, com Educação e Cultura sendo deixados de lado. A tendência preocupante de parlamentares e governo privilegiarem obras de estatais com indicações políticas levanta questões sobre a responsabilidade e a eficácia do atual sistema de alocação de recursos.
Manchetes do dia:
“Desafio de organizações é reter mulheres que chegam ao topo. Alta rotatividade acompanha demanda por talentos femininos.” Manchete de capa do Estadão.
“Lira quer concluir reforma tributária no Congresso até 2024. Presidente da Câmara busca manter influência também sobre Senado; eleição pode ser entrave para regulamentação.” Manchete de capa da Folha.
“Emendas priorizam órgãos ligados ao Centrão e ‘esquecem’ Educação e Cultura. Parlamentares e governo privilegiam obras de estatais com indicações políticas.” Manchete de capa do O Globo.
Outros destaques:
No Estadão: PSD expulsa acusado de hostilizar Moraes em Roma/J. R. Mendonça de Barros: Carbono zero e os impactos no Brasil.
Na Folha: Atuação pública de ministros do STF gera queixas de parcialidade/Mônica Bergamo: Janja tem mesmo é que se meter em tudo, diz médico de Lula.
No O Globo: Miriam Leitão: Presidente tem altos e baixos na política externa/Merval Pereira: Precisamos reconstruir a normalidade.
Editoriais do dia:
“A menor possível. Na tramitação da reforma tributária, é preciso retirar excesso de isenções.” Editorial da Folha.
“Moraes xingado. Ofensa a ministro não se confunde com ataque ao STF, que precisa calibrar reação.” Editorial da Folha.
“Desafio do novo Mais Médicos é expandir cobertura por todo o país. Última versão do programa corrige erros, mas precisará de execução criteriosa para ser bem-sucedida.” Editorial do O Globo.
“Pedido da PGR sobre bolsonaristas deve ser negado. Requisição para ter nomes e dados de identificação é inaceitável, inconstitucional e antidemocrática.” Editorial do O Globo.
“O aggiornamento de Boric e a obsolescenza de Lula. O presidente chileno mostra que a esquerda pode ser moderna – o contrário do atraso lulopetista.” Editorial do Estadão.
“A retomada da confiança na política. Caiu a desconfiança dos eleitores em relação a partidos e ao Congresso, mas ainda há um longo caminho.” Editorial do Estadão.
“Ministério não é agência de viagens. Novo ministro do Turismo acha que subsidiar pacotes para aposentados é uma boa ideia.” Editorial do Estadão.
Bolsa de Valores
Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) não opera nos finais de semana.