*SINOPSE DO NOTICIÁRIO DE 20.07.2023*

As manchetes do dia dos principais veículos da mídia impressa brasileira, em 20 de julho de 2023, destacam questões sobre política econômica, finanças, inflação e os primeiros seis meses do governo Lula.

No Estadão, a manchete principal envolve a afirmação de Haddad de que um fundo de investimentos de super-ricos será taxado. Ele alega que a medida fará parte de um pacote a ser enviado ao Congresso em agosto.

A manchete da Folha diz que uma inflação menor prevista para 2024 vai remover R$ 6 bilhões do limite de despesas do governo. Economistas projetam que um IPCA mais baixo reduzirá o espaço para gastos governamentais, indicando um cenário de maior austeridade fiscal.

O Globo destaca a atuação do presidente Lula nos primeiros seis meses de governo. O jornal ressalta que Lula passou 20% do seu tempo viajando, esforçando-se para reinserir o Brasil no cenário internacional, embora também tenha acumulado algumas gafes.

Por fim, o Valor Econômico aponta que fundos de private equity venderam mais de R$ 3 bilhões em ações na bolsa em 2023. O movimento é visto como um sinal de retomada após um período de incertezas econômicas no Brasil e no exterior. A venda de ações pode indicar a confiança desses fundos na economia brasileira, assim como a possibilidade de lucros significativos.

*Manchetes do dia*:

“Fundo de investimentos de super-ricos será taxado, afirma Haddad. Ministro da Fazenda diz que medida estará em pacote a ser enviado em agosto ao Congresso.” *Manchete de capa do Estadão*.

“Inflação menor tira, para 2024, R$ 6 bi de limite de despesas. Projeção de economistas indica que, pelo novo arcabouço, IPCA mais baixo reduzirá espaço do governo para gastar.” *Manchete de capa da Folha*.

“Seis meses de governo. Lula viaja 20% do tempo, reinsere Brasil no exterior e acumula gafes.” *Manchete de capa do O Globo*.

“Fundos de private equity vendem mais de R$ 3 bi em ações na bolsa em 2023. Movimento é visto como um sinal de retomada após incertezas econômicas no Brasil e no exterior.”*Manchete de capa do Valor Econômico*.

*Outros destaques*:

*No Estadão*: Celso Ming: As pontas soltas da reforma tributária. A aprovação da reforma tributária pela Câmara dos Deputados, depois de mais de três décadas de discussões, foi enorme avanço em direção da remoção da barafunda que é o sistema atual. No entanto, o texto-base contém emendas e jabutis de última hora/*William Waack: A inércia da ‘harmonia dos poderes’. Lula tem nas mãos uma inédita oportunidade de moldar a composição de tribunais superiores, dos quais tanto dependem governantes brasileiros. São as três próximas indicações para o STJ, e a segunda que fará para o STF (com a aposentadoria da atual presidente Rosa Weber).*/Rússia fecha o Mar Negro e cotação do trigo sobe. Moscou passa a considerar cargueiros com destino à Ucrânia como alvos militares; fim da exportação de grãos deve causar escassez de comida na África e no Oriente Médio.

*Na Folha*: Lula agradece pelo que África produziu durante escravidão/*Governo turbinou verba a reduto de Daniela Carneiro*/Rússia ataca portos de grãos e ameaça navios que vão à Ucrânia/*Trabalho remoto põe economia de NY sob risco*.

*No O Globo*: Governo amplia aliança com Centrão ao incorporar siglas que apoiaram Bolsonaro/*Merval Pereira: Lula é obrigado a por limite na gula por ministérios*/Miriam Leitão: Sinais da economia são bons, mas há sobras no horizonte.

*No Valor Econômico*: Reformas financeiras entram na agenda. Serão apresentadas propostas para estimular o avanço não só do mercado de capitais, mas também do setor bancário, de seguros e previdência privada, além de eventuais ajustes tributários/*Proposta para IR de fundo offshore e exclusivo pode ser feita em agosto. Pontos cujos debates já estão mais maduros ajudarão na tarefa de enviar ao Congresso Nacional uma proposta equilibrada para o Orçamento de 2024, diz fonte da área econômica*/Petrobras reduz o preço do gás natural em 7,1%. A redução ocorre em meio a divergências entre a estatal e o Ministério de Minas e Energia sobre a política para o gás natural no país; companhia alega critérios técnicos para o recuo de preços/*Esperar para ver. Falta de clareza em relação à reforma tributária, juros altos e inflação fazem o consumidor recuar na hora de trocar de carro, analisa o presidente da GM na América do Sul, Santiago Chamorro*/ Mercosul vai responder à UE em ‘3 semanas’, diz Lula. Presidente diz que proposta brasileira está em análise por parceiros do Mercosul e que está ‘otimista’ com fechamento do acordo entre os blocos/*‘Brasil precisa pagar à África pelos anos de escravidão’. Em encontro com chefe de Estado de Cabo Verde, presidente diz que país tem ‘gratidão’ a continente*.

*Editoriais do dia*:

“Ditador sob pressão. Lula, adulador de Maduro, juntou-se a outros líderes para cobrar eleições limpas na Venezuela.” *Editorial da Folha*.

“Manter a cidade limpa. Prefeitura de SP precisa endurecer a fiscalização e conservar espaço urbano livre da poluição visual.” *Editorial da Folha*.

“Pressão sobre ditador Maduro representa avanço. Brasil, Argentina, Colômbia, França e União Europeia pedem ‘eleições’ justas na Venezuela em 2024.” *Editorial do O Globo*.

“Eventos climáticos precisam motivar combate ao aquecimento global. Onda de calor no Hemisfério Norte e ciclones no Brasil são prova de que é necessário ter urgência.” *Editorial do O Globo*.

“A distorção que enfraquece a democracia. É absurdo dizer que agressão a ministro pode caracterizar crime contra Estado Democrático de Direito.” *Editorial do Estadão*.

“Uma aliança anódina no Atlântico. Líderes da UE e da Celac perdem chance de construir agenda pragmática em torno de interesses comuns.” *Editorial do Estadão*.

“A China engasga. Expansão de apenas 0,8% na atividade econômica acende alerta no Politburo e no mundo.” *Editorial do Estadão*.

“Disputa entre EUA e China repercute no comércio global. Aparentemente imune às previsões de encolhimento do comércio global neste ano, o Brasil pode atingir novo superávit em sua balança comercial.” *Editorial do Valor Econômico*.

Bolsa de Valores

Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou a terça-feira, 18, em baixa de -0,32%, a 117.481 pontos. O dólar terminou o dia no mesmo nível do dia anterior, a R$ 4,81.

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