Nas edições de hoje, as manchetes dos principais veículos de comunicação do país convergem para um assunto de enorme relevância nacional: o resultado do mais recente Censo brasileiro. As estatísticas de demografia foram divulgadas e trouxeram surpresas. O Brasil, com um crescimento populacional de 0,52% ao ano desde 2010, apresentou uma população total abaixo das projeções, conforme destacam a Folha e o Estadão.
O Globo, Valor Econômico e o Estado de Minas reforçam a questão da desaceleração do crescimento populacional. A dinâmica demográfica do país está mudando, pontua o Valor Econômico.
O Estadão traz uma análise sobre o crescimento populacional no interior, que superou o das capitais. Além disso, a pandemia de COVID-19 é mencionada como um fator potencialmente influente neste cenário, sujeito a estudos futuros.
Em âmbito regional, o Correio Braziliense destaca Brasília, que corre o risco de perder o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), como a terceira cidade mais populosa do país. O Estado de Minas reporta uma situação inversa na capital mineira, que apresentou recuo populacional, e as cidades vizinhas, que ganharam moradores. Zero Hora enfatiza a estabilidade populacional no estado do Rio Grande do Sul, enquanto o Diário de Pernambuco registra a marca de 9 milhões de habitantes no estado nordestino.
Desta forma, as manchetes do dia indicam que a demografia brasileira vive um momento de mudanças e desafios que demandam atenção e planejamento estratégico, tanto em nível nacional como regional.
Manchetes do dia:
“Censo revela Brasil menor que o esperado. População cresceu 0,52% ao ano desde 2010 e está 4,7 milhões de pessoas abaixo do que se projetou.” Manchete de capa da Folha.
“Crescimento da população desacelera. Somos 203 milhões de habitantes no Brasil.” Manchete de capa do O Globo.
“Crescimento da população desacelera e impõe desafios à economia do país. Avanço mais lento terá impacto na expansão da atividade, além de exigir mudanças específicas em políticas públicas nas áreas de saneamento e habitação.” Manchete de capa do Valor Econômico.
“Com influência do agro, população cresce mais no interior do que nas capitais. • Rio e mais 7 perdem gente, SP ganha • Número de domicílios tem alta • Há menos brasileiros do que o esperado • Papel da pandemia é estudado.” Manchete de capa do Estadão.
“Ameaçada de perder o FCDF, Brasília é a terceira cidade do país {segundo o censo}..” Manchete de capa do Correio Braziliense.
“Menos gente em BH. Mais na vizinhança. Pela primeira vez, capital registra recuo de 2,51%, enquanto vizinhas ganham moradores em relação a 2010. Dados do país surpreendem, com milhões a menos que as estimativas.” Manchete de capa do Estado de Minas.
“População cresce 6,5% em 12 anos no Brasil e fica estável no estado {do Rio Grande do Sul}.” Manchete de capa do Zero Hora.
“Pernambuco ultrapassa 9 milhões de habitantes”. Manchete de capa do Diário de Pernambuco.
Editoriais do dia:
“203.062.512. Com população abaixo da esperada no censo, país precisa planejar envelhecimento.” Editorial da Folha.
“Barganha opaca. Governo Lula precisa dar transparência aos gastos negociados com parlamentares.” Editorial da Folha.
“Participação política da população LGBTQIA+ precisa ser encorajada. Brasil apresenta maior aceitação da diversidade de gêneros e de orientação sexual na América Latina.” Editorial do O Globo.
“Censo impõe desafio urgente ao Brasil. Esgotamento do bônus demográfico não dá alternativa além de investir em produtividade e eficiência.” Editorial do O Globo.
“Anomia na Amazônia. Narcotráfico na região exacerba círculo vicioso em que miséria, devastação e violência se reforçam.” Editorial do Estadão.
“Com inflação não se brinca. Governo parece ter desistido de afrouxar metas, uma conquista da qual País não pretende abrir mão.” Editorial do Estadão.
“Vista grossa para uma indecência. Lixões deveriam ter acabado em 2022, mas incêndio em Teresópolis mostra que a lei não vale nada.” Editorial do Estadão.
“População cresce mais no Norte e Centro-Oeste, mostra Censo. Números mostram que é urgente o desenvolvimento de planos para a região que incluam a preservação da floresta.” Editorial do Valor Econômico.
Bolsa de Valores
Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou a quarta-feira, 28, em baixa de -0,72/%, a 116.681 pontos. O dólar terminou o dia em alta de 1,04%, a R$ 4,85.
Leia: Destaques da Grande Mídia Impressa.
Notícias sobre Turismo
Edição: Sérgio Botêlho
Fale com o editor
