As manchetes dos principais jornais impressos brasileiros desta data destacam o escândalo de fraude da empresa de varejo Americanas. A companhia assumiu inconsistências contábeis significativas, envolvendo um rombo que pode ultrapassar R$ 50 bilhões, segundo os relatórios divulgados.
Os jornais destacam a acusação da nova gestão da Americanas contra a diretoria anteriormente destituída e auditorias envolvidas. A fraude parece envolver a criação de contratos fictícios de publicidade e descontos inexistentes que inflavam artificialmente os números do balanço da empresa. Ainda é apontado que o ex-CEO tinha conhecimento dessas operações.
Em meio à cobertura dessa fraude corporativa, os jornais também destacaram outros assuntos de interesse local e nacional. O Correio Braziliense reportou o planejado reajuste da segurança no Distrito Federal, que deverá ocorrer em duas parcelas. Já o Estado de Minas focou no investimento de R$ 1,6 bilhão para melhorias em rodovias federais no estado de Minas Gerais, um aumento de mais de seis vezes nas verbas anteriores.
Por outro lado, o Zero Hora abordou a decisão da CPI de aprovar o acesso aos dados do celular do Presidente Bolsonaro e a convocação de seus aliados. No nordeste, o Diário de Pernambuco destacou a diminuição do índice de famílias endividadas no estado de Pernambuco, uma queda pelo terceiro mês consecutivo.
Manchetes do dia:
“Americanas reconhece fraude e culpa diretoria destituída. Antes atribuído a ‘inconsistências contábeis’, rombo supera R$ 42 bi.” Manchete de capa do Estadão.
“Americanas assume fraude, que pode envolver R$ 50 bi. Relatório aponta que balanço incluía descontos inexistentes e indica que ex-CEO sabia da operação.” Manchete de capa da Folha.
“Americanas admite fraude e acusa antiga diretoria e auditorias. À CPI, novo CEO de varejista reconhece rombo contábil, mas isenta acionistas.” Manchete de capa do O Globo.
“Americanas admite fraude, envolvendo contratos fictícios de publicidade de R$ 21,7 bi. Empresa reconheceu operações fraudulentas e acusou ex-diretores, mas não trio de acionistas de referência.” Manchete de capa do Valor Econômico.
“Reajuste da segurança {no Distrito Federal} deve vir em 2 parcelas.” Manchete de capa do Correio Braziliense.
“R$ 1,6 bi para melhorar as rodovias no estado {Minas Gerais}. União anuncia aumento de mais de seis vezes em verbas para estradas federais em Minas.” Manchete de capa do Estado de Minas.
“CPI aprova acesso a dados do celular de Bolsonaro e convocação de aliados.” Manchete de capa do Zero Hora.
“Índice de famílias endividadas no estado {Pernambuco} cai pelo terceiro mês.” Manchete de capa do Diário de Pernambuco.
Editoriais do dia:
“Trégua econômica. Melhora de expectativas abre oportunidade para o governo, que precisa fixar confiança mais sólida.” Editorial da Folha.
“Lula ao vivo. Petista avança em relação a ‘lives’ de Bolsonaro, mas falta interação com imprensa profissional.” Editorial da Folha.
“Postura de Lula ameaça acordo já fechado com EU. Ao tentar revogar compromissos já assumidos, presidente faz o jogo dos protecionistas europeus.” Editorial do O Globo.
“Congresso precisa apressar aprovação do novo mercado de carbono no Brasil. Substitutivo proposto pelo governo está no início voltado para indústria, mas alcance precisará ser mais amplo.” Editorial do O Globo.
“O Ministério da Saúde na quitanda do Centrão. Pelo bem do Brasil, é bom que Lula resista a ceder a pasta à sanha patrimonialista do Centrão.” Editorial do Estadão.
” A chance do Brasil. Oferta da UE mostra grande potencial do País na corrida pela produção de energia limpa e eficiente.” Editorial do Estadão.
” A sorte está lançada na Ucrânia. Se bem-sucedida, a contraofensiva dividirá os russos; se fracassar, é o Ocidente que se dividirá.” Editorial do Estadão.
“Lula põe acordo de Mercosul com UE de volta no limbo. “Side letter” que pode ter se tornado um álibi para que o acordo com o Mercosul não prospere.” Editorial do Valor Econômico.
Bolsa de Valores
Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou a terça-feira, 13, em baixa de -0,51%, a 116.743 pontos. O dólar termina o dia em baixa de -0,10%, a R$ 4,86.
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Notícias sobre Turismo
Edição: Sérgio Botêlho
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