No Dia da Educação é sempre bom lembrar que o processo educacional é um problema da ordem política
A educação é uma das mais importantes ferramentas para o desenvolvimento de uma sociedade. Ela forma cidadãos conscientes, críticos e capazes de contribuir para o bem-estar do país. No entanto, no Brasil, ainda existe um grande desafio a ser superado na área educacional: o analfabetismo funcional.
O analfabetismo funcional é uma forma de analfabetismo que afeta pessoas que aparentemente sabem ler e escrever, mas não têm habilidades suficientes para compreender textos complexos, resolver problemas matemáticos e utilizar a tecnologia de forma eficiente. Isso limita sua capacidade de participar plenamente da sociedade e de alcançar sucesso profissional. Nesse sentido, a ordem é conduzir a educação pública nacional por caminhos cada vez mais inclusivos e que, dessa forma, atenda a todas as camadas da população, tanto do ponto de vista financeiro quanto do que diz respeito a gênero, cor da pele e condições especiais.
A responsabilidade política com a educação é, portanto, de extrema importância. A luta contra o analfabetismo funcional deve ser uma prioridade para os líderes políticos, que devem investir em programas e políticas públicas eficientes para garantir que todas as crianças tenham acesso a uma educação de qualidade. Além disso, é preciso que haja uma preocupação permanente para que o sistema educacional se torne cada vez mais inclusivo a preparar os alunos para o mundo globalizado em que vivemos.
Como lembrávamos em editorial recente por ocasião do Dia do Livro (Despertando letras: o poder da palavra em páginas educadoras), é papel dos governantes e legisladores, em todos os níveis de poder, desenvolver e implementar programas e ações que garantam o acesso à educação de qualidade e a aquisição de livros em escolas e bibliotecas. Incentivos fiscais e parcerias público-privadas podem viabilizar ações como a distribuição gratuita de livros, a criação de bibliotecas comunitárias e ações de fomento à leitura.
Os políticos também devem ser responsáveis por garantir que os professores recebam salários condignos, além do treinamento e do suporte necessários para desempenhar suas funções de forma eficaz. Os professores são a peça-chave para garantir a qualidade da educação e, por isso, precisam ser valorizados e apoiados.
Além disso, é importante que o Estado invista em infraestrutura escolar, garantindo que as escolas tenham acesso a tecnologia, bibliotecas, laboratórios e outros recursos que são fundamentais para o aprendizado dos alunos. E, com todo o afinco trabalhar com força no combate aos discursos de ódio que têm manchado de sangue inocente o mundo da educação brasileira.
Portanto, a luta contra o analfabetismo funcional, o combate ao discurso de ódio e a garantia de uma educação crescentemente inclusiva e de qualidade para todos são questões políticas e, como tal, devem ser tratadas com a seriedade e a urgência que merecem. É hora de os políticos agirem e investirem na educação, para garantir um futuro melhor para todos os brasileiros.
