Sérgio Botêlho – Dia Internacional da Mulher: data comemorativa para refletir sobre desigualdade de gênero, violência e direitos
Comemorado em 8 de março, o Dia Internacional da Mulher tem por objetivo celebrar as conquistas sociais, políticas e econômicas obtidas pelas mulheres ao longo dos anos. Esse dia também serve para lembrar que ainda há muito a ser feito para a igualdade de gênero.
O Dia Internacional da Mulher surgiu em 1910, durante a Conferência Internacional de Mulheres Socialistas, realizada em Copenhague, na Dinamarca. A proposta foi motivada pelo movimento sufragista inglês, que buscava o direito de voto das mulheres.
Durante a conferência, Clara Zetkin, dirigente da Social-Democracia Alemã, sugeriu a realização de um dia internacional da mulher, para celebrar a luta pela igualdade de direitos, entre homens e mulheres.
A partir de então, e aos poucos, o dia passou a ser comemorado em vários países, difundindo o movimento sufragista. A primeira data oficial passou a ser 8 de março, em homenagem às mulheres russas que fizeram uma greve em 1917, exigindo maior participação nas decisões políticas, direitos trabalhistas e fim da guerra.
No interior desse processo, a data se tornou símbolo de luta pela igualdade de gênero e direitos das mulheres, como o direito ao voto, à educação, à saúde e ao trabalho.
Atualmente, o Dia Internacional da Mulher é comemorado em mais de 100 países, reivindicando o direito à igualdade de gênero. As manifestações podem ser das mais variadas, desde desfiles e marchas, até palestras, debates e seminários.
Portanto, o Dia Internacional da Mulher é uma data para celebrar as conquistas obtidas ao longo dos anos. Mas também para refletir sobre o que ainda há a ser feito para a igualdade de gênero entre homens e mulheres.
No entanto, para que possamos avançar na busca pela igualdade de gênero, é necessário que todos os atores da sociedade desempenhem seu papel. No campo político, por exemplo, devem ser criadas leis, programas e políticas que visem a igualdade de gênero e que busquem garantir direitos iguais para homens e mulheres.
Na educação, é fundamental que os currículos escolares sejam renovados para superar estereótipos de gênero e estimular a igualdade. As instituições também devem criar espaços seguros para que homens e mulheres se sintam livres para expressar seus pensamentos e sentimentos.
Por outro lado, a violência de gênero é um problema que ainda afeta o mundo inteiro. É uma forma de discriminação que acaba com a vida das mulheres e impede o desenvolvimento de uma sociedade mais igualitária. Por isso, é necessário adotar medidas urgentes para combater essa forma de violência.
Sobretudo, é preciso que os governos e as autoridades tomem medidas para fortalecer as leis existentes sobre violência contra as mulheres. Todavia, que sejam criadas novas leis nessa mesma direção. É fundamental que os mecanismos de punição sejam reforçados para que as agressões passem a ser tratadas de forma mais eficiente.
Enfim, é importante que as pessoas sejam conscientizadas sobre esse tipo de violência. É necessário que haja mais campanhas de sensibilização para que os jovens entendam que a violência contra as mulheres não é aceitável. É vital que todos saibam que é possível construir uma sociedade mais igualitária e livre de violência.
É isso.